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ARCCLA IDENTIFICA CONSTRANGIMENTOS NA CADEIA LOGISTICA DA PRODUÇÃO DO TOMATE NO NAMIBE

ARCCLA IDENTIFICA CONSTRANGIMENTOS NA CADEIA LOGISTICA DA PRODUÇÃO DO TOMATE NO NAMIBE

Uma equipa da Agência Reguladora de Certificação de Carga e Logística de Angola – ARCCLA que trabalhou na província do Namibe de 11 à 17 de Maio, identificou a falta de infraestruturas de armazenamento, conservação e transporte como os principais constrangimentos na cadeia logística de produtos perecíveis.

Estes constrangimentos são apontados como responsáveis pela perda de cerca de 40% das 600 toneladas de tomate produzidas semestralmente na província do Namibe, considerada a maior produtora desta fruta a nível nacional.

A equipa da ARCCLA foi liderada pela administradora para Área Comercial e de Dinamização da Rede Nacional de Plataformas Logística da ARCCLA, Paula Bartolomeu, que constatou essa realidade, a margem da visita às infraestruturas da cadeia logística de produtos perecíveis.

Durante os seis dias de trabalho, foram visitadas a fábrica de massa tomate, Porto do Namibe (dois terminais), fazendas de produção de tomate, Caminho de Ferro de Moçâmedes (CFM), unidades de armazenamento a frio do Sacomar e do Tômbua.

Igualmente a equipa visitou e se reuniu com as direcções da ENDE, EPAS-Namibe, Aeroporto “Welwitschia Mirabilis”, Agricultura, Pesca e Florestas, Associação de Produtores de Tomate, Associação de Pescas e empresa Kaleido Logistics.

O objectivo principal foi de aferir junto dos operadores da cadeia as condições existentes, os constrangimentos que enfrentam, para a curto e médio prazo equacionar-se soluções, que proporcionem uma redução das perdas que se registam, sobretudo na produção do tomate.

A província do Namibe é considerada a maior produtora de tomate a nível nacional, mas 40 por cento da produção acaba por se perder por falta de infra-estruturas de frio, uma situação que preocupa o sector da logística.

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