PCA DA ARCCLA DEFENDEU O PROJECTO DA JUL E A CRIAÇÃO DE REGULAÇÃO QUE REDUZA OS CUSTOS E SIMPLIFIQUE O PROCESSO DE TRANSPORTE DE CARGA
O Presidente do Conselho de Administração da Agência Reguladora de Certificação de Carga e Logística de Angola- ARCCLA, Catarino Fontes Pereira, defendeu, quinta-feira (22/08), a uniformização dos processos de transportação de carga nos diferentes modais e a criação de regulação que facilite os consumidores nos corredores ferroviários da região da África Austral.
“A integração ferroviária é fundamental porque permite reduzir custos no final, o que se pretende é ter um serviço seguro e de qualidade a um melhor custo” citou durante o painel.
Catarino Fontes Pereira interviu no painel com tema: “Intermodalidade- Melhorar o serviço ao cliente na prestação de serviços intermodais integrados”. Este painel debruçou-se essencialmente sobre os benefícios da intermobilidade, operações de transporte de mercadorias, tecnologias ligações ferroviárias, e sobre provedores de transporte de mercadorias no modal ferroviário.
“Um aspecto importante, é como poderemos melhorar a interligação entre os vários modais nos corredores ferroviários da região da África Austral, com o objectivo principal de reduzir custos e diminuir a emissão de papéis”.
Para Catarino Fontes Pereira a criação de leis, normas uniformizadas vai permitir regular e fiscalizar com eficiência a actividade e consequentemente melhorar a qualidade do serviço que se presta a nível da região.
A interligação ou facilitação dos diferentes caminhos-de-ferro dos principais corredores dos distintos países, foi outro aspecto que mereceu atenção dos presentes.
De acordo com o PCA a comunicação é um factor chave no processo de integração, pois muitas vezes, o Porto não se comunica com o Caminho-de-ferro, este por sua vez não se comunica com a instalação logística, o que diminui a eficiência na prestação dos serviços.
Ainda foi possível fazer menção a JUL a Janela Única de Logística (JUL) que vai permitir integrar todos os intervenientes da cadeia logística e permitir o desembaraço legal a distância de um click.
O painel foi debruçado com representantes do CF de Moçambique, as empresas GRINDROD, Eswastini Railways e Grindro Pindula.
Angola finalizou o último dia de evento, com a participação do CFB e CFM no segundo painel e a ARCCLA no terceiro painel.
Durante todo o evento decorreram diversos encontros paralelos que poderão abrir portas para futuras parcerias estratégicas para o sector ferroviário angolano